Tempos de Paz - Raios do Amanhecer

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Tempos de Paz


"O segredo da mudança está em não focar sua energia 
lutando contra o velho, mas em construir o novo." - Sócrates.



     A majestade do céu com seus coloridos deslumbrantes.Transforma tudo em poesia e em divino contentamento,nos fazendo refletir acerca da simplicidade da vida,tão cativante e mágica.Tudo nos convida ao despertar da consciência para que não venhamos cair nos abismos do desespero e da ilusão.
     Felizes aqueles que usam o tempo com sabedoria,afim de se dignificarem,multiplicando as horas em dádivas de amor e de disciplina que nos garantirá o descobrimento do reino sublime que a todos Jesus informou,que se encontra dentro de nós mesmos.O banquete divino é o alimento espiritual que nos concederá o verdadeiro prazer.A fonte pura da real realização na qual inutilmente buscamos em todos os momentos fugazes e instintivos e não encontramos.
     Que possamos compreender que tú mestre,és o pão da vida que nos completará a alma,unicamente ti senhor é capaz de nos preencher realmente.És a agua da vida que saciará nossa sede de paz eternamente.Ingratos ainda não compreendemos e nos agitamos por tão pouco,ajude-nos com tua lucidez para que possamos orar e vigiar constantemente afim de que não caiamos na armadilha do mal deste mundo ainda na ignorância.
      Sejamos teus reflexos e teus artificies na construção deste reino de amor.Possas tu divino mestre voltar renascido novamente em nos,através de nossas atitudes,não unicamente em nossas crenças,visto de que ela por si só nada resolve,senão vim acompanhada com a caridade e a humildade legitima que nos ensinastes como únicos mecanismos capazes de vencer o orgulho e o egoísmo.As chagas da humanidade que ainda nos cegam.Que neste natal de amor,cujo esplander espiritual se faz mais intenso e cujo azul se torna mais radiante nos planos espirituais devido a psicosfera de nosso orbe estar mais iluminado,que possamos constantemente irradiar esta energia ao longos dos anos vindouros.
      Que não percamos o espirito e a sintonia dos momentos calmos,das músicas que nos emocionam,das preces que nos fazem se sentir leves.Que tenhamos esta consciência e lembrança permanente destes momentos,afim de que não caiamos nas tentações vazias do engano.E que assim de fato conheçamos a verdade e assim nos libertemos verdadeiramente do mundo.
      Sua sublime mensagem é como o Sol em nossas vidas,a estrela a nos guiar diante os tormentos da noite,a coragem para encaramos os desafios existenciais afim de que nos reconheçamos realmente capazes por descobrir dentro de nós,a sua imagem.Herdeiros divinos que somos,sejamos nós capazes de descobrir no contemplamento silencioso e nas ações edificantes,o seu reflexo.Para que enfim percebamos que ti,divino modelo,nos veio ensinar aquilo que em essência nós somos mas que insistimos em esquecer.
      O significativo roteiro já foi nos dado.A receita da felicidade que nos cabe aplicar nas horas do dia a dia,não somente no natal,mas em todos os dias de nossa vida.Que este natal permitamos abraçar mais uma vez esta oportunidade,afim de que venhamos enfim voltar a sonhar novamente,acreditar que possamos perdoar,amar e tolerar todos aqueles que ainda são incapazes de ter este conhecimento na qual somos portadores.
     Grande é a responsabilidade então diante disto,que nos cabe.Sejamos nós os primeiros a renunciar e a servir,sem esperar um obrigado sequer,pois como diz a prece de são francisco de Assis.Dadivoso é aquele que doar,não aquele que recebe.Que tenhamos a capacidade e a coragem de dar o primeiro passo nesta direção e todas as demais coisas virão por acréscimo.O resto a Deus pertence e seus divinos mensageiros nos acompanharão os passos,vendo aqueles que se tornem merecedores da real conquista ensinada pelo mestre amado Jesus.Façamos em nossas vidas,o natal permanente e viva Jesus para sempre em nossos espíritos.


Autoria do texto acima: André Galindo Moura
Meu outro blog: http://namelodiadesteamar.blogspot.com.br/






É Novamente Natal

    Aproxima-se o momento em que a humanidade celebra com alegria a magia da passagem do Natal, é o instante sublime de encantamento para quem já compreende a importância do nascimento do Maior de todos os seres que por este orbe passou, e que fez de sua marcante passagem, um verdadeiro encantamento que emociona até hoje, os corações dos que amam a vida que aprenderam a valorizar com ele.
     É preciso ter muito zelo, responsabilidade e respeito para com um personagem incomun, que não teve e não tem termo de comparação, e que exerceu tão significativa influência na vida da humanidade, que desde que o conheceu, nunca mais foi a mesma.
Para quem ainda não compreendeu a importância de sua vinda com a grandiosa missão de nos impulsionar para a reforma que todos teremos de realizar, e que por enquanto busca simplesmente cumprir agenda, ou seguir a tradição social é tão somente época de correria, onde a procura de um presente vira tarefa obrigatória nas grandes lojas de departamento.
     Muitos se decepcionam, por que não podem atender às expectativas da realização de uma festa como idealizara durante todo o ano, quando imaginavam um Natal com muita comida de diversas qualidades, como peru, pernil, bacalhau, frutas, bebidas, salgados, etc...etc..., e um montão de presentes para dar e receber, ou seja um Natal de fantasias.
     Na hora aprazada, a troca de presentes, que o bom velhinho teria trazido e depositado num grande baú, recheado por enorme quantidade de brinquedos para as crianças, e valiosas jóias para os adultos, onde cada um avaliará o conteúdo do que recebeu, e entre farras e conversas fiadas, o Natal passará, sem que ninguém se lembre de fazer qualquer menção ao aniversariante da noite, como já é comum desde anos bem distantes.
     É, infelizmente dessa maneira, que a maioria da humanidade ainda comemora o Natal, sem prestar a devida atenção para os ensinamentos do Mestre que deveria ser o grande homenageado da noite, para quem todos deveriam trazer e oferecer seus presentes em forma de benefício a si mesmo e a seu próximo como ele nos ensinou; e cada qual poderia então dar o que melhor fosse capaz de produzir para fazer um coração se alegrar com coisas tão simples, como por exemplo: no sorrir para alguém, no abraço de agradecimento em sua mãe e em seu pai, e lhes dizer o quanto são importantes em suas vidas, na iniciativa e no esforço para perdoar aqueles que os tenham aborrecido de alguma forma, no amor e atenção que devemos dedicar aos nossos familiares, sejam eles do jeito que forem, procurando respeitá-los e valorizá-los cada dia mais, na atenção e consideração aos nossos amigos, para que eles percebam o quanto suas amizades nos são importantes, no renovar de nossos velhos conceitos e na busca de nossa reforma íntima, no aumentar a nossa fé, confiando nossa vida aos cuidados de Deus nosso Pai, e tantos outros pequeninos procedimentos, que por certo melhor agradariam ao aniversariante esquecido.
     Essa falta de compreensão do verdadeiro significado do Natal, causa sérios incômodos a alguns espíritas que ainda não assimilaram em seu falar e agir os verdadeiros exemplos do cristo, e que por isso mesmo, assumem posições e atitudes contrárias as lições esclarecedoras e doutrinárias do Espiritismo, que nos ensina a dar prioridade na procura pelos bens do espírito imortal.
    Misturam religião na sua essência que é o caminho que nos leva a Deus, com festividades sociais que na maioria das vezes representam o atrativo que nos impulsionam a trilhar os caminhos que nos levarão ao desenvolvimento do nosso egoísmo, pois no calor das comemorações não nos lembramos dos que não têm nada com que matar a fome de seus pequeninos que choram em suas choupanas ou até mesmo nas ruas pela falta do essencial para se manterem e andam de braços com a miséria moral, ao lado de tanta fartura; que por certo não será totalmente consumida e servirá de acumulo nas lixeiras no dia seguinte.
      Quando compreendermos, porém, que o Espiritismo não é somente um sistema doutrinário para assimilação intelectual, mas que é sobretudo, um código de procedimento moral da vida, norma para o bom procedimento, e principalmente, seiva renovadora da humanidade na terra, então entenderemos que não é possível separar-se seus aspectos; científicos, filosóficos e religiosos, pois em sua estada entre nós não cansou Jesus, a personificação da doçura e da bondade, de apregoar o amor a Deus, e ao próximo, e o espiritismo nos reafirma esse ensinamento do Mestre de Nazaré, quando nos esclarece que “fora da caridade não há salvação”.
      Preciso se faz, que meditemos nas nossas atitudes para este novo Natal que se aproxima, e esforcemo-nos por realizar nossas festividades com alegria, paz, amor e harmonia, evitando exageros, buscando presentear o digno aniversariante do dia, com atitudes condizentes com tudo o que ele exemplificou para nós, e que até hoje espera ver brotar em cada um dos nossos corações.

Muita Paz.
Francisco Rebouças



Dupla Renovação

"É Época de transição", esta é a legenda que repetis freqüentemente para definir a atualidade terrestre, em que surpreendeis, a cada passo, larga fieira de ocorrências inusitadas.

Conflitos.
Desencarnações em massa.
Acidentes enlutando almas e lares.
Desvinculações violentas.
Dramas no instituto doméstico.
Processos obsessivos, culminando com perturbações e lágrimas.
Moléstias de etiologia obscura.
Incompreensões.

Forçoso observar, no entanto, que o Plano Físico e o Plano Espiritual que se lhe segue reagem constantemente um sobre o outro. Criaturas desencarnadas atuam no ambiente dos companheiros desencarnados e vice-versa. E se vos reportais ao término do segundo milênio de civilização cristã em que vos achais, com a expectativa e o entusiasmo de quem se vê à frente de uma era nova, as mesmas circunstâncias se verificam na Espiritualidade, entre aqueles que aspiram a obter o retorno à Terra, expressando propósitos de autoburilamento em nível mais alto de evolução.

E por isto que legiões enormes de irmãos, domiciliados no Mais Além, vêm solicitando, desde algum tempo, reencarnações difíceis; testemunhos acerbos de aperfeiçoamento íntimo; tempo curto no veículo físico, de modo a complementarem tarefas inacabadas em diversos setores da experiência humana; presença ligeira, junto de seres queridos, a fim de chamá-los à consideração da Vida Superior; ou empreitadas de serviço moral para a liquidação de empreendimentos redentores, largados por eles nos caminhos do tempo.

Para isso, tentam aproveitar-se da última vigésima parte do segundo milênio, a que nos referimos, para encerrarem o balanço das experiências menos felizes que lhes dizem respeito nos séculos últimos.

Perante a Vida Maior, quase tudo aquilo que vedes, presentemente, em matérias de agitação ou desequilíbrio, nada mais significa que a movimentação mais intensa de vastas coletividades que retornam à Esfera Física, em regime de urgência, no intuito de conseguirem retoques e meios com que possam abordar os tempos novos em condições mais dignas de trabalho e progresso.

Mantenhamo-nos prudentes, abstenhamo-nos de agravar dificuldades, evitemos a formação de problemas, orando e construindo, seja nos obstáculos que nos atinjam, sejam nas inquietações que assaltem aos outros. Mas sejam quais forem as circunstâncias, estejamos atentos à fé para servir e compreender, reconhecendo que todas as provas de hoje são recursos e instrumentos de que se vale a Providência Divina a fim de conduzir-nos à Vida Melhor de amanhã.

Emmanuel


Natal de Amor

Jesus transcende tudo quanto a Humanidade jamais conheceu e estudou.
Personalidade singular, tem sido objeto de aprofundadas pesquisas através dos tempos, permanecendo, no entanto, muito ignorado.
Amado por uns e detestado por outros, conseguiu cindir o pensamento histórico, estabelecendo parâmetros de felicidade dantes jamais sonhados, que passaram a constituir metas desafiadoras para centenas de milhões de vidas.
Podendo ter disputado honrarias e destaques na comunidade do Seu tempo, elegeu uma gruta obscura para iluminá-lo com o Seu berço de palha e uma cruz detestada para despedir-se do convívio com as criaturas em Sua breve existência, na qual alterou totalmente as paisagens culturais do planeta.
Vivendo pobremente, em uma cidade sem qualquer significado social ou econômico, demonstrou que a inteligência e a sabedoria promanam do Espírito e não dos fatores hereditários, ambientais, educacionais, que podem contribuir para o seu desdobramento, nunca, porém, para a sua gênese,
Movimentando-se entre multidões sequiosas de orientação, numa época de inconcebíveis preconceitos de todo o gênero, elegeu sempre os indivíduos mais detestados, combatidos, perseguidos, excluídos, sem que abandonasse aqueles que se encontravam em patamares mais elevados na ribalta dos valores terrestres.
Portador de incomum conhecimento da vida e das necessidades humanas, falava pouco, de forma que todos Lhe apreendessem os ensinamentos e os incorporassem ao cotidiano, sem preocupar-se com os formalismos existentes.
Utilizando-se de linguagem simples e de formosas imagens que eram parte do dia-a-dia de todas as criaturas, compôs incomparáveis sinfonias ricas de esperanças e de bênçãos, que prosseguem embalando o pensamento após quase dois mil anos desde quando foram apresentadas.
Nunca se permitiu uma conduta verbal e outra comportamental diferenciadas. Todos os Seus ditos encontram-se confirmados pelos Seus feitos.
Compartilhando da companhia de párias, não se fez miserável; atendendo aos revoltados, nunca se permitiu rebelião; participando das dores gerais, manteve-se em saudável bem-estar que a todos contagiava.
Jovial e alegre, cantava os Seus hinos à vida e a Deus, sem nunca extravasar em gritaria, descompasso moral ou vulgaridade de conduta.
Amando, sem cessar, preservou o respeito por todos os seres vivos, especialmente dignificando a mulher, que sempre foi exprobrada, incompreendida, explorada, perseguida, humilhada...
Ergueu os combalidos, sem maldizer aqueles que os abandonavam.
Socorreu os infelizes, jamais condenando os responsáveis pelas misérias sociais e econômicas do Seu tempo.
... E mesmo quando abandonado, escarnecido, julgado e condenado sem culpa, manteve a dignidade incomparável que Lhe assinalava a existência, não repartindo com ninguém Suas dores e o holocausto a que se submeteu.
Jesus é mais do que um símbolo para a Humanidade de todos os tempos.
Mudaram as paisagens sociais e culturais no transcurso dos séculos, enquanto os indivíduos da atualidade continuam mais ou menos semelhantes àqueles do Seu tempo.
A dor prossegue jugulando ao seu eito as vidas que estorcegam em sua crueza; o orgulho enceguece vidas; o egoísmo predomina nos relacionamentos e interesses sociais; a violência dilacera as esperanças; o crime campeia à solta, e o ser humano parece descoroçoado, sem rumo.
Doutrinas salvacionistas surgem e desaparecem, propostas revolucionárias são apresentadas cada dia e sucumbem sob os camartelos dos desequilíbrios, filosofias multiplicam-se, e generaliza-se a loucura dizimando as vidas que lhe tombam nas armadilhas soezes...
Jesus, no entanto, permanece o mesmo, aguardando aqueles que O queiram seguir.
Uns adulteraram-Lhe as palavras, outros tentam atualizá-Lo, mesclando Sua austeridade com a insensatez que vige em toda parte, procurando assim confundir a Sua alegria com a alucinação dos sentidos exaltados pelo sexo em desalinho, e, não obstante, nada macula Suas lições, nem diminui de intensidade a Sua proposta libertadora.
Educador por excelência, despertava o interesse dos Seus ouvintes, mantendo diálogos repassados de incomum habilidade psicológica, de forma a penetrar no âmago dos problemas existenciais, sem permitir-se reproche ou desdém.
Psicoterapeuta excepcional, identificava os conflitos sem que se fizesse necessária a verbalização por parte do enfermo, auxiliando-o a dignificar-se e liberar-se da injunção perturbadora em clima de verdadeira fraternidade.
Os poucos anos do Seu ministério, todavia, assinalaram a História com luzes que jamais se apagarão e continuarão apontando rumos para o futuro.
Por tudo isso, o Natal de Jesus é sempre renovador convite a uma releitura da Sua mensagem, a novas reflexões em torno das Suas palavras de luz, à revivescência dos Seus projetos de amor para com a Humanidade.
A alegria que deve dominar aqueles que O amam, evocando o Seu berço, ao invés de ser estrídula e agitada, há de espraiar-se como contribuição para diminuir as aflições e modificar as estruturas carcomidas da sociedade atual, trabalhando-as de forma a propiciar felicidade, oportunidade de crescimento, de dignificação, de saúde e de educação para todas as pessoas.
Distende, portanto, em homenagem ao Seu nascimento, a tua quota de amor a todos quantos te busquem, de forma que eles compreendam a qualidade e o elevado padrão do teu relacionamento espiritual com Ele, interessando-se também por vincular-se a esse Amigo, modelo e guia de todas as horas.
Não desperdices a oportunidade de demonstrar que o Natal de Jesus é permanente compromisso de amor entre os Céus e a Terra por meio dEle, que se fez a ponte entre os homens e Deus, e que continua, vigilante e amigo, pronto para ajudar e conduzir todos aqueles que desejam a plenitude.
Joanna de Ângelis

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