Horizonte Radioso - Raios do Amanhecer

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Horizonte Radioso




Link do Video: 
https://www.youtube.com/watch?v=rWiwI8wBKV8


Corrente de Preces: 
LUCIA DE OLIVEIRA FONSECA 
JOSE ANTONIO DA COSTA -  
Para que tenham força,fé e libertação triunfante em Jesus Cristo.Oremos com fé para que os espiritos consoladores os assistam e sintam a chama sagrada da felicidade eterna de Cristo em seus corações.

Prece aos desencarnados:
JUVENAL FONSECA COSTA
JULIA SOUZA DE OLIVEIRA
MARTA DE OLIVEIRA FONSECA
JULIO DE OLIVEIRA FONSECA  -   
Oremos para que tenham paz,na patria espiritual e sempre sejam protegidos pela luz maior,de modo a prosseguir a jornada espiritual com alegria,confiança e resignação.






Olá meus amigos,feliz deixo mais esta mensagem e mais uma linda música acima.Que possamos fazer preces de 5 a 10 minutos,sempre quando pudermos pelos nomes acima.Que estes possam sentir aonde quer que se encontre,nossas boas energias e vibrações de coragem a lhes impulsionar para frente.Que se sintam animados a prosseguir e vencer.Nosso amor mudará muitas vidas,a começar por nós mesmos.Quem quiser conversar ou pedir prece,adicionar neste skype: estudantedaverdade.
Inclusive tem um grupo no facebook com este mesmo nome: Estudante da Verdade,quem quiser me adicionar.Obrigado.






''Se alguém está em Cristo, nova criatura é;
as coisas velhas já passaram; 

eis que tudo se fez novo."  (2 Coríntios 5:17)



    Feliz aquele que renunciando a si mesmo,se gratifica,alcançando a mais árdua e ao mesmo tempo a mais realizadora das vitorias.Assim o espirito finalmente percebe o quanto recebe e privilegios,ainda que aparantemente estando em sacrifício.Pois,quem verdadeiramente ama fará tudo com alegria,sem dor a lutar,por finalmente entender que tudo quanto ele abandona no mundo,nada mais é do que pura prisão a lhe animalizar a alma,não o concedendo o valioso equilíbrio.
    Sorri,portanto quem é capaz pouco a pouco de dispensar os velhos hábitos,os limitantes condicionamentos e as falsas percepções,que na mais absurda das ficções,nos fazem achar que necessitávamos de algo para alcançar a plenitude real.Caminha enfim em paz,quem muito se desapega,levando consigo somente o essencial para bem viver!
     O amor é fogo sagrado a nos envolver o espirito,nos convidando a um novo estado de consciência.Em que despertos podemos finalmente diferenciar o amor real,daquele que ainda e marcado pela animalidade do ser,tão comum ainda em nossa sociedade.

    O instinto deve pouco a pouco ceder espaço para a fraternidade real,do amor legitimo que consiste na espiritualização do ser,que enxerga verdadeiramente com o coração,não apenas com os sentidos físicos que nos iludem na aparência e em tudo aquilo que é efémero.
    Amorosamente devemos ceder espaço intimo,para desabrochar este amor primeiramente dentro de nos,para que as borboletas e os pássaros venham ate nos cantar.Para que a vida se celebre em todo o seu esplendor,vibrando harmonia em tons de rica beleza,é necessário que construamos em nos esta sublimidade maior que transcende toda materialidade e sensações fugazes.
     Este templo maior,a ser cultivado e trabalhado permanentemente dentro de nos abrira nossos olhos espirituais para o que de fato é de suma importância para nosso sorriso.Na busca do essencial,todos os excessos serão abandonados e enfim seremos capazes de perceber aquilo que de fato realiza o ser permanentemente.Longe de toda fuga ou paixão que venha lhe perturbar o intimo,agitando-lhe em pensamentos viciantes e atitudes degenerativas.
     O real sentimento abrirá diante de ti um caminho de flores,rico de oportunidades,aonde atrairás pra si mediante a própria mudança,afetos que de verdade nunca iram te abandonar após os encantos físicos venham desaparecer ou os acontecimentos da vida venham lhe fazer perde aquilo que o outro,unicamente arragaido na paixão,se interessou inicialmente,no esquecimento do que de fato representas.
    Que possamos nos fazer merecedores desta paz.Cultivando os melhores pensamentos e atitudes,para que venhamos a ser instrumentos de amor na vida de alguém,não instrumento que servirão unicamente de objetos sem valor nas mãos de alguem.Pensemos nisto e tenhamos a responsabilidade e a consciência de entendermos que somos seres espirituais,fadados a perfeição e de que unicamente aquilo que nos é invisível ainda aos olhos é o que permanecerá vibrando vida dentro de nós.
    Não permitamos que as sombras da confusão,da animalidade cega,venha nos conduzir a um caminho puramente instintivo,pois não somos animais.Somos seres que precisamos de respeito e que temos que nos respeitar.O corpo é santuário divino que nos cabe cuidar com zelo e com o amor que ele merece,pois é infinito tesouro que o criador nos conferiu para o aprimoramento moral no trabalho de cada dia.
     Que possamos despertar nossa consciência,não permitindo mais a angustia dos desejos infelizes que aprisionam a alma,que não nos permitir enxergar com clareza,deixando a gente ser quem de fato somos.Nenhum apego,nenhum desejo ira lhe acrescentar a serenidade eterna que buscas.Tudo que foge da estabilidade do amor é nuvem perturbadora a lhe rondar a cabeça,necessitando da luz do Cristo,para que o brilho da real beleza venha dissipar toda amargura e toda falsa necessidade que criaste em torno dos próprios passando,o fazendo achar que é este corpo,que é dono de alguém ou que algum bem material lhe pertence para sempre.
      Que tenhamos a clareza necessária de entendermos de que cada vez de que testemunhamos esta vitoria sobre nos mesmos estaremos realizando a mais lindas das preces.Pois estaremos entoando hinos de verdadeira adoração a Deus.Ele permanecerá ao teu lado toda vez que resistires ao impulso atormentador que não lhe garantirá o preenchimento necessário nas horas de cada dia,que nos cabe multiplicar em beneficio de nossos irmãos.
      Sejamos pois reflexos do Cristo,pois não há felicidade maior em vencer o que é difícil e realizado experimentar do banquete divino,sendo assim dele merecedor.Sejamos pois amor,sejamos luz.Sejamos espiritualidade! 



Autoria: André Galindo Moura

Meu outro blog:  http://namelodiadesteamar.blogspot.com.br/






Meu Jugo
é Suave...

11,25 Por aquele tempo, Jesus pronunciou estas palavras: “ -Eu te bendigo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequenos,
11,26 Sim, Pai, Eu te bendigo, porque, assim foi do Teu agrado,       
11,27 Todas as coisas Me foram dadas por meu Pai e ninguém conhece o Filho senão o Pai e ninguém conhece o Pai senão o Filho e a quem o Filho quiser revelá-Lo,
11,28 Vinde a Mim, todos que estais cansados e oprimidos e Eu vos aliviarei,
11,29  Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para as vossas almas.
11,30 Porque Meu jugo é suave e Meu peso é leve. 

         Para Mt (11,25-30), encontramos a palavra de Kardec, no Cap. de “O Evangelho...”:
           
            “Todos os sofrimentos: misérias, decepções, dores físicas, perda de entes queridos, encontram sua consolação na fé no futuro, na confiança na justiça de Deus, que o Cristo veio ensinar aos homens. Sobre aquele, ao contrário, que não espera nada depois desta vida, ou que duvida simplesmente, as aflições se abatem com todo o seu peso, e nenhuma esperança vem suavizar-lhe  a  amargura. Eis o que levou  Jesus a dizer: “Vinde a mim, todos vós que estais fatigados e Eu vos aliviarei.” 

            Para  Mt  (11,25),- Graças... por as ter revelado aos pequeninos... leiamos  “Livro da Esperança”, de Emmanuel por Chico Xavier:

            “Alfabetizar e instruir sempre.

            Sem escola, a Humanidade se embaraçaria na selva, no entanto, é imperioso lembrar que as maiores calamidades da guerra procedem dos louros da inteligência sem educação espiritual.

            A intelectualidade requintada entretece lauréis à civilização, mas, por si só, não conseguiu, até hoje, frenar o poder das trevas.

            A super cultura monumentalizou cidades imponentes e estabeleceu os engenhos que as arrasam. Levantou embarcações que se alteiam com sendo palácios flutuantes e criou o torpedo que as põe a pique. Estruturou asas metálicas poderosas que, em tempo breve, transportam o homem, através de todos os continentes e aprumou o bombardeiro que lhe destrói a casa. Articulou máquinas que patrocinam o bem estar no reduto doméstico e não impede a obsessão que, comumente, decorre do ócio demasiado. Organizou hospitais eficientes e, de quando em quando, lhes superlota as mínimas dependências com os mutilados e feridos, enfileirados por ela própria, nas lutas de extermínio. Alçou a cirurgia às inesperadas culminâncias e aprimorou as técnicas do aborto. E, ainda agora, realiza incursões a pleno espaço, nos albores da astronáutica, e examina do alto os processos mais seguros de efetuar aniquilamentos em massa pelo foguete balístico.

            Iluminemos o raciocínio sem descurar o sentimento.

            Burilemos o sentimento sem desprezar o raciocínio.

            O espiritismo, restaurando o Cristianismo, é universidade da alma.

            Nesse sentido, vale recordar que Jesus, o Mestre por excelência, nos ensinou, acima de tudo, a viver construindo para o bem e para a verdade, como a dizer-nos que a chama da cabeça não derrama a luz da felicidade sem o óleo do coração.”  


            Para Mt (11,28),-Meu Jugo é suave... - sugerimos a leitura de “Conduta Espírita” de André Luiz por Waldo Vieira:

“Conduta Espírita perante a enfermidade...

            -Sustentar inalteráveis a fé e a confiança , sem temor, queixa ou revolta, sempre que enfermidades conhecidas ou inesperadas lhe visitem o corpo ou lhe assediem o lar. Cada prova tem uma razão de ser.

            -Com o necessário discernimento, abster-se do uso exagerado de medicamentos capazes de intoxicar a vida orgânica. Para o serviço da cura, todo medicamento exige dosagem.

            -Desfazer ideias de temor ante as moléstias contagiosas ou mutilantes, usando a disciplina mental e os recursos da prece. A força poderosa do pensamento tanto elabora quanto extingue muitos distúrbios orgânicos e psíquicos.

            -Sabendo que todo sofrimento orgânico é uma prova espiritual, dentro das leis cármicas, jamais recear a dor, mas aceitá-la e compreendê-la com desassombro e conformação. A intensidade do sofrimento varia segundo a confiança na lei divina.

            -Aceitar o auxílio dos missionários e obreiros da medicina terrena, não exigindo proteção e responsabilidade exclusivas dos médicos desencarnados. A Eterna Sabedoria tudo dispõe em nosso proveito.

            -Afirmar-se mentalmente em segurança, acima das enfermidades insidiosas que lhe possam assaltar o organismo, repelindo os pensamentos e as palavras de desespero ou cansaço, na fortaleza de sua fé. A doença pertinaz leva à purificação mais profunda.

            -Aproveitar a moléstia como período de lições sobretudo como tempo de aplicação dos valores alusivos à convicção religiosa. A enfermidade pode ser considerada por termômetro da fé.”


           
            Ainda para Mt  (11,28)  -Vinde a mim... - leiamos “Fonte Viva” de Emmanuel por Chico Xavier:

            “O crente escuta o apelo do Mestre, anotando abençoadas consolações. O doutrinador repete-o para comunicar vibrações de conforto espiritual aos ouvintes.

            Todos ouvem as palavras do Cristo, as quais insistem para que a mente inquieta e o coração atormentado lhe procurem o regaço refrigerante...

            Contudo, se  é fácil ouvir e repetir o “Vinde a Mim” do Senhor, quão difícil é “ir para Ele...”

            Aqui, as palavras do Mestre se derramam por vitalizante bálsamo, entretanto, os laços de conveniência imediatista são demasiado fortes; além, assinala-se o convite divino, entre promessas de renovação para a jornada redentora, todavia, o cárcere do desânimo isola o espírito, através de grades resistentes; acolá, o chamamento do Alto ameniza as penas da alma desiludida, mas é quase impraticável a libertação dos impedimentos constituídos por pessoas e coisas, situações e interesses individuais, aparentemente inadiáveis.

            Jesus, o nosso Salvador, estende-nos os braços amoráveis e compassivos. Com Ele, a vida enriquecer-se-á de valores imperecíveis e à sombra dos seus ensinamentos celestes seguiremos, pelo trabalho santificante, na direção da Pátria Universal...

            Todos os crentes registram-lhe o apelo consolador, mas raros se revelam suficientemente valorosos na fé para lhe buscarem a companhia.

            Em suma, é muito doce escutar o “Vinde a Mim”...

            Entretanto, para falar com verdade, já consegues ir?”


            Para Mt (11,29), - tomai sobre vós o meu jugo... - trazemos à reflexão as palavras de Emmanuel por Chico Xavier em “Pão Nosso”:

            “Dirigiu-se  Jesus a multidão dos aflitos e desalentados proclamando o divino propósito de aliviá-los.     

            - “Vinde a Mim! clamou o Mestre - tomai sobre vós o meu jugo. e aprendei comigo, que sou manso e humilde de coração!”

            Seu apelo amoroso vibra no mundo, através de todos os séculos do Cristianismo. Compacta é a turba de desesperados e oprimidos da Terra, não obstante o amorável convite.

            É que o Mestre no “Vinde a Mim!” espera naturalmente que as almas inquietas e tristes o procurem para a aquisição do ensinamento divino. Mas nem todos os aflitos pretendem renunciar ao objeto de suas desesperações e nem todos os tristes querem fugir à sombra para o encontro com a luz.

            A maioria dos desalentados chega a tentar a satisfação de caprichos criminosos com a proteção de Jesus, emitindo rogativas estranhas. Entretanto, quando os sofredores se dirigirem sinceramente ao Cristo, hão de ouvi-lo, no silêncio do santuário interior, concitando-lhes o espírito a desprezar as disputas reprováveis do campo inferior.

            Onde estão os aflitos da Terra que pretendem trocar o cativeiro das próprias paixões pelo jugo suave de Jesus Cristo?

            Para esses foram pronunciadas as santas palavras “Vinde a Mim!”, reservando-lhes o Evangelho poderosa luz para a renovação indispensável.”






Momento Decisivo

Filhas e filhos da alma!

Abençoe-nos o Senhor com a Sua paz.

Estes são dias de turbulência.

A sociedade terrestre, com a inteligência iluminada, traz o coração despedaçado pela angústia do ser existencial. Momento grave na historiografia do processo evolutivo, quando se operam as grandes mudanças para que se alcance a plenitude na Terra, anunciada pelos Espíritos nobres e prometida por Jesus.

Nosso amado planeta, ainda envolto em sombras, permanece na sua categoria de inferioridade, porque nós, aqueles que a ele nos vinculamos, ainda somos inferiores, e à medida que se opera nossa transformação moral para melhor, sob a égide de Jesus, nosso Modelo e Guia, as sombras densas vão sendo desbastadas para que as alvíssaras de luz e de paz atinjam o clímax em período não muito distante.

Quando Jesus veio ter conosco, a Humanidade experimentava a grande crise de sujeição ao Império Romano, às suas paixões totalitárias e aos interesses mesquinhos de governantes arbitrários. O Espiritismo, a seu turno, instalando-se no planeta, enfrenta clima equivalente em que o totalitarismo do poder arbitrário de políticas perversas esmaga as aspirações de enobrecimento das criaturas humanas e, por consequência, o ser, que se agita na busca da plenitude, aturde-se e, confundindo-se, não sabe como vivenciar as claridades libertadoras do Evangelho.

Com a conquista do conhecimento científico e o vazio existencial, surgem as distrações de vário porte para poder diminuir a ansiedade e o desespero. Naturalmente, essa manifestação de fuga da realidade interfere no comportamento geral dos seareiros da Verdade que, nada obstante, considerando serem servidores da última hora, permitem-se os desvios que lhes diminuem a carga aflitiva.
Tende, porém, bom ânimo, filhas e filhos do coração!

É um momento de siso, de decisões, para a paz no período do porvir.

Recordai-vos de que o Cristianismo nascente experimentou também inúmeras dificuldades. A palavra revolucionária do apóstolo Paulo, a ruptura com as tradições judaicas ainda vigentes na igreja de Jerusalém geraram a necessidade do grande encontro, que seria o primeiro debate entre os trabalhadores de Jesus que se espalhavam pelo mundo conhecido de então.

No momento grave, quando uma ruptura se desenhava a prejuízo do Bem, a humildade de Simão Pedro, ajoelhando-se diante da voz que clamava em toda parte a Verdade, pacificou os corações e o posteriormente denominado Concílio de Jerusalém se tornou um marco histórico da união dos discípulos do Evangelho.

Neste momento de desafio e de conflitos de todo porte, é natural que surjam divergências, opiniões variadas, procurando a melhor metodologia para o serviço da Luz. O direito de discordar, de discrepar, é inerente a toda consciência livre. Mas, que tenhamos cuidado para não dissentir, para não dividir, para não gerar fossos profundos ou abismos aparentemente intransponíveis. Que o espírito de união, de fraternidade, leve-nos todos, desencarnados e encarnados, à pacificação, trabalhando essas anfractuosidades para que haja ordem em nome do progresso.

O amor é o instrumento hábil para todas as decisões. Desarmados os corações, formaremos o grupo dos seres amados do ideal da Era Nova.

Nunca olvideis que o mundo espiritual inferior vigia as nascentes do coração dos trabalhadores do Bem e, ante a impossibilidade de os levar a derrocadas morais, porque vigilantes na oração e no trabalho, pode infiltrar-se, gerando desequilíbrio e inarmonias a benefício das suas sutilezas perversas e a prejuízo da implantação da Era Nova sob o comando do Senhor.

Nunca olvidemos, em nossas preocupações, que a Barca terrestre tem um Nauta que a conduz com segurança ao porto da paz.

Prossegui, lidadores do Bem, com o devotamento que se vos exige de fazerdes o melhor que esteja ao vosso alcance, em perfeita identificação com os benfeitores da Humanidade, especialmente no Brasil, sob a égide de Ismael, representando o Mestre inolvidável.

Venceremos lutando juntos, esquecendo caprichos pessoais, de imposições egotistas, pensando em todos aqueles que sofrem e que choram, que confiam em nossa fragilidade e aguardam o melhor exemplo da nossa renúncia em favor do Bem, do nosso devotamento em favor da caridade, da nossa entrega em novo holocausto.

Já não existem as fogueiras, nem os empalamentos. Os circos derrubaram as suas muralhas e agora expandem as suas fronteiras por toda a Terra, mas o holocausto ainda se faz necessário. Sacrificai as próprias imperfeições, particularmente neste sesquicentenário de evocação da chegada do Evangelho à Terra, decodificado pelos Imortais.

Recordai também, almas queridas, que o Espiritismo é, sem qualquer contradita, o Cristianismo que não pôde ser consolidado e que esteve na sua mais bela floração nos trezentos primeiros anos, antes das adulterações nefastas, e que foi Jesus quem o denominou Consolador.

Este Consolador sobreviverá a todas as crises e quando, por alguma circunstância, não formos capazes de dignificá-lo, a irmã morte arrebatará aqueles que não correspondem à expectativa do Senhor da Vinha, substituindo-os por outros melhormente habilitados, mais instrumentalizados para os grandes enfrentamentos que já ocorrem na face do planeta.

Todos sabemos que a transformação moral de cada indivíduo é penosa, de longo curso, por efeito do atavismo ancestral, e que a Lei dispõe do recurso dos exílios coletivos para apressar a chegada da Era Nova.

Abençoados servidores!

Abençoadas servidoras da Causa! Amai! Amai com abnegação e espírito de serviço a Doutrina de santificação, para que os vossos nomes sejam escritos no livro do reino dos Céus e possais fruir de alegrias, concluindo a etapa como o apóstolo das gentes, após haverdes lutado no bom combate.

Os mentores da brasilidade, neste momento grave por que também passa o nosso país, assim como o planeta, estão vigilantes.

Permiti-vos ser por eles inspirados e saí entoando o hino do otimismo e da esperança, diluindo a treva, não fixando o medo nem a sombra, que por momento domina muitas consciências. Não divulgando o mal, somente expondo o bem, para que a vitória não seja postergada.

E ide de volta, seareiros da luz! O mundo necessita de Jesus, hoje mais do que ontem, muito mais do que no passado, porque estamos a caminho da intuição, após a conquista da razão, para mantermos sintonia plena com Aquele que é o nosso Guia de todos os dias e de todas as horas.

Muita paz, filhas e filhos do coração!

São os votos do servidor humílimo e paternal, em nome dos obreiros da seara de todos os tempos, alguns dos quais aqui conosco nesta hora.

Muita paz!...


Bezerra de Menezes









Quanto mais observamos a vida e buscamos compreendê-la através dos ensinamentos evangélicos, mais nos capacitamos do atraso em que se encontra nosso espírito. A exemplificação do Evangelho nos dá uma ideia da distância infinita que nos separa da perfeição e isto nos traz positiva evidência da sabedoria da lei da reencarnação, porquanto, a não ser assim, estaríamos diante de um destino cheio de injustiça para a maioria das criaturas humanas. Muitas vezes nosso espírito se alegra ante a comprovação de que pudemos vencer bem determinada prova evangélica, mas logo, ainda sob o entusiasmo do triunfo alcançado, experimentamos a decepção de nova derrota, por havermos deixado de cumprir ou de observar este ou aquele preceito do Evangelho. Em vez de desanimarmos, porém, precisamos erguer a cabeça corajosamente e seguir na luta contra as nossas deficiências morais. O revés deve ser encarado como advertência para que não deixemos um só instante a vigilância que nos cumpre guardar no itinerário humano. Orar e vigiar não é um a “slogan" para decorar artigos ou discursos: é um conselho de grande importância, mas ao qual nem sempre se dá o valor devido.

            Orar é um ato que nos pode pôr em contato com as forças espirituais invisíveis se houver sinceridade na prece e alma limpa de quem ora. Vigiar é uma atitude de atenção para que não sejamos surpreendidos pelos inimigos que se encastelaram nos hábitos maus que adquirimos e mantemos, malgrado o esforço despendido para nos libertarmos deles. Portanto, orar é uma posição defensiva, pois, por meio da prece fortalecemos nossa situação espiritual, predispondo-nos à resistência contra as acometidas das trevas e iluminando a rota que seguimos, com o fito de alcançar, passo a passo, a melhoria do panorama cármico. Vigiar é também uma atitude defensiva, que devemos, sustentar sempre contra os inimigos do nosso progresso moral. Quem são esses inimigos? Nós mesmos. Eles estão ocultos em nossa defeituosa educação, nos impulsos que não sabemos jugular, nos hábitos que insensivelmente vamos adquirindo, por imitação ou por tendência natural do nosso espírito.

            Justamente quando tentamos realizar um programa evangélico, as dificuldades se amontoam, perturbando-nos o espírito. Às vezes, tantos são os obstáculos que o desânimo nos acomete. Se não nos forrarmos de forte decisão, cedo abandonaremos a luta. Então, as dificuldades crescerão espantosamente, se tentarmos recuperar o terreno perdido. Mesmo assim, será demonstração de fé não desistir da luta, sempre mais gloriosa na vitória, quanto maiores foram os óbices vencidos. Certa vez, um confrade nos disse:

            - Estudo o Evangelho e procuro, na medida do possível, seguir lhe os ensinamentos. Tenho, entretanto, um vício irresistível. Por mais que, tenha feito, não consigo dominá-lo... Acho que os Espíritos obsessores não o permitem...

            Malgrado a desvalia da nossa opinião, contraditamos suas palavras, esclarecendo que, se sua determinação fosse realmente forte, o vício estaria já superado. Às vezes, somos nós os nossos próprios obsessores, porque não cultivamos a força de vontade e, à menor tentativa de correção, cedemos e caímos no ritmo censurável. Sempre que um pensamento mau nos assalta, devemos procurar alguma atividade que nos distraia o espírito e nos facilite evadir-nos da tentação. Se esta nos persegue insistentemente é porque o “diabo" está dentro de nós: são os nossos hábitos, as fraquezas do nosso espírito, ainda não educado evangelicamente para permanecer imune ou insensível às solicitações do instinto e às seduções que a vida material multiplica. Esses são os “diabos" que realmente existem...

            Nenhum de nós - dizemo-lo tomando-nos por exemplo primário - é infalível na exemplificação do Evangelho. Todos procuramos acertar, errando frequentemente, mas tentando sempre errar cada vez menos. E isto é mais difícil do que parece. Basta uma observação cuidadosa, quotidiana, das vezes que logramos vencer e das vezes em que somente nos lembramos das determinações evangélicas após haver falido. “Procura e acharás; trabalha e produzirás. Desta maneira serás filho das tuas obras, terás delas o mérito e serás recompensado de acordo com o que hajas feito." (O Evangelho segundo o Espiritismo", cap, XXV, 3, “in fine") Temos de ser filhos de nossas obras. Supor-se que poderemos ficar livre de canseiras e preocupações, com a ajuda dos Espíritos, é ilusão. “Os Espíritos não vêm isentar o homem da lei do trabalho; vêm unicamente mostrar-lhe a meta que lhe cumpre atingir e o caminho que a ela conduz, dizendo--lhe: Anda e chegarás. Toparás com pedras; 'Olha e afasta-as tu mesmo." (O Livro dos Médiuns, cap. XXVI, 291) Entretanto, qualquer esforço bem intencionado que façamos, será bem ajudado pelo Espíritos, mas essa ajuda se manifesta de forma diversa da que geralmente se pensa: eles nos animam, dão-nos coragem, emprestam-nos forças, alertam-nos, pela intuição, para a conveniência de não nos entregarmos ao desânimo. Que ajuda! Ela constitui a alavanca com que poderemos, baseados na fé e no trabalho, deslocar imensos blocos de pedra!

            Geralmente somos mais ajudados do que percebemos. Sem o amparo dos Espíritos generosos e prestativos, nem sempre levaríamos a bom termo nossos deveres espirituais. Conhecedores disto, mais do que nunca devemos compreender que orar e vigiar não é uma frase feita, de efeito decorativo. Ela encerra um conselho valiosíssimo e é uma advertência de que não devemos jamais esquecer. Vigilantes, para que as nossas fraquezas não nos atraiçoem quando as combatemos, podemos encontrar na prece a arma poderosa que nos tornará fortes um dia, tão fortes que nos será possível socorrer, como agora somos socorridos, aqueles que precisarem da nossa ajuda eficiente. Se pretendemos ser úteis, aprimoremos mais e mais as nossas virtudes e expunjamos de nossa alma os defeitos e vícios que ainda a debilitam.

            O espírita deve estar permanentemente em vigilância, mais severo em sitiar seus defeitos do que em perseguir os de seus semelhantes. Fácil é criticar e pormenorizar faltas alheias. Tarefa bem mais séria possuem os que se abrigaram no Espiritismo: a reforma íntima de cada um. Há sempre um “homem velho" dentro daqueles que ainda não alcançaram a compreensão doutrinária pela exemplificação constante. Esse “homem velho" precisa de ser exilado de nossa alma. A prece é uma forma de vigilância, um como que toque de sentido! que devemos executar diariamente. A medida que formos derrotando o “homem velho", irá surgindo o “homem novo", que nos fará mais unido ao ideal espírita, porque mais intimamente ligado ao Cristo Jesus, Mestre dos mestres do Espiritismo, que é o Cristianismo primitivo ressurgido, o Cristianismo dos tempos novos!


Vigilancia Permanente - Indalicio Mendes

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