Renove-se! Renasça para Cristo! - Raios do Amanhecer

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Renove-se! Renasça para Cristo!




Link do Vídeo:  https://www.youtube.com/watch?v=umYQGLejf5o


Corrente de Preces:  
Paulo Guilherme Carlos Godeiro 
Elaine Cristina da Costa Silva, 
Pedro Gabriel Reyes Toriz, 
Gabriela Reyes da Costa


Olá meus amigos,feliz deixo mais esta mensagem e uma emocionante música de um vídeo que fiz lá no meu canal do You tube.Que possamos orar de 5 a 10 minutos diários pelos nomes acima,vibrando para que eles possam encontrar suas respostas interiores.Que possamos tranquilizar nossos pensamentos,nos unir fraternalmente em um só sentimento,a nos elevar as gloriosas belezas das esferas do infinito.Mergulhando nesta infinita harmonia,para que possamos enfim descansar nossos espíritos.Sentindo o coração se aquecer na luz de uma decisão nova,de um sim,que pode definitivamente hoje,nos modificar para sempre!




''O segredo da mudança é focar toda sua energia,
não na luta contra o que não se quer;
mas sim focar toda a sua energia na construção do novo'' Sócrates


    Ouvindo a sua voz falar ao meu coração,eu posso sentir o calor do seu amor pulsar em mim  a mais profunda realização existente.Em prece posso escuta-lo suavemente chamar meu nome,me fazendo descobrir a resposta tão procurada.Seu toque neste instante,tudo cura e renova ao aparecer luzes de esperanças diante de mim.Sua sublime presença invade meu ser,refletindo sua luz em meu olhar,posso percebe-lo,estavas em mim o tempo todo.
     Um brilho novo assim surge me fazendo sentir o verdadeiro prazer de viver,enxergando tudo aquilo que antes eu não podia ver.E é nesta chama que envolve meu coração que eu o sinto em tudo,seja no sorriso de uma criança,no jardim ou no lindo poente do Sol,ali estas comigo.Feito a luz que faz desaparecer as trevas aos primeiros raios do amanhecer,assim posso claramente ter em mim a certeza da vitoria,fonte de renovação plena deste caminho único para a paz.
     É nesse novo sorriso que caminharei nesta longa estrada,acendendo luzes aonde existir escuridão,construindo pontes aonde existir ressentimento,espalhando flores aonde existir ofensas.Alimentando sonhos naqueles que se ver perdidos em suas próprias ilusões destruidoras.Cultivando em mim a vigília constante para que o mal não se faça presente com suas propostas enganadoras.
      Descobrindo assim o lado doce de ser eu mesmo,espirito que sou,em busca da minha destinação final de pureza e felicidade.Criarei então o pensamento que fará do meu mundo o mais bonito,escolherei a melhor atitude nesta historia eterna para que a energia de Deus em mim se manifeste,despertando a verdade.Seus ensinamentos viverei,reconhecendo quem sou,renunciando tudo ao meu redor em nome do teu santo nome,pois é em ti que habita a única paz.
      Na melodia dos anjos,sons da natureza,me fazem ouvir o seu chamado e sintonizando com os planos superiores recebo a ajuda em todos os momentos.Nesta canção cheia de amor,a sensibilidade e a inspiração surge,espalhando beleza e gratidão por aonde passarmos.Ao nos mostrar nosso lado mais belo,descobrimos que a verdadeira riqueza de alguém nasce de dentro pra fora,daquilo que verdadeiros somos e do que pretendemos alcançar.
      Isto nunca se perderá solto uma lágrima,estas pequeninas gotas que saem do mais intimo de nossos espíritos,que nos revela sua pureza,sua presença tão única..Possamos viver aquilo que a simplicidade da vida quer nos mostrar ou aquilo que a provação quer nos ensinar.Sejamos fortes em ti,nós que tudo podemos contigo,vivenciando o lado espiritual única fonte eterna.Amor sublime que nos protege das armadilhas do mal.
     Seu chamado que tanto nos procura simplesmente já aceitei,me faço escolher para permanecer neste lindo tempo de regeneração e viver por ti será sempre meu objetivo.O amarei como alguém que prova em atitudes e ensina com exemplos,provando a si mesmo que se esforça para mudar e vencer a si mesmo,assim é todo aquele que reconhece seus erros,sabe de suas limitações,mas que ainda com isto vive para lhe agradar.
      Enxergando seus irmãos com os olhos da compreensão e da compaixão.Eu posso sentir que longe disto nunca poderia sorrir,nunca teria paz.Eu declaro a sua vitoria na minha vida.Senhor nos ajude nesta nossa necessidade,neste exercício da fé realizante que tudo constrói na linda poesia de viver.Possamos respirar calmamente nas dificuldades,aceitando as provas,servindo é que encontraremos a cura que tanto buscamos.
      Assim posso vê-lo refletido nos olhares que sofrem,dos abandonados na rua em meio ao frio e a fome.Posso encontrar o sentido de viver e é nesta luz que traz uma nova razão,um noso colorido a cada novo dia.Uma imensa alegria em fazer dos meus dias ainda que difíceis,uma melodia cheia de fé e amor que nos faz ainda em meio a rotina sempre uma canção diferente,aonde é possível ir em busca os outros,encontrando na benção do trabalho o consolo,a alegria.
       A única razão pela aqui estamos é a felicidade! A resposta par tudo se encontra dentro de nós mesmo,no silencio de nossa prece.Quanto maior a dificuldade,mas radiante ficamos,quanto mais incompreendidos somos,maior a oportunidade de exercemos o entendimento e a oração para com ele.Único caminho para toda renovação de vida ocorrer,de realização eterna longe de tudo aquilo que possa o destruir aos poucos nos caminhos tristes da ilusão.A fé que faz o impossível ocorrer,que nos entreguemos a Jesus,confiantes nele.
       Acreditemos no grandioso poder de Deus em nós,a maior ajuda que podemos oferecer a alguém é fazer despertar nele a enorme capacidades que nele possui.O apoio,a amizade e os conselhos são fundamentos,mas a maior cura vem quando esta pessoa descobre nela seu verdadeiro poder interior que precisa ser acordado.E é nesta imensa energia que nos anima,nos enche de coragem e da certeza da vitoria que o encontramos.Que o senhor permaneça conosco hoje e sempre.
Que assim seja!


 Autoria acima: André Galindo Moura




Eis-nos, uma vez mais, às vésperas de mais uma Páscoa. Nosso pensamento e nossa emoção, ambos cristãos, manifestam nossa sensibilidade psíquica. Deixando de lado o apelo comercial da data, e o caráter de festividade familiar, a exemplo do Natal, nossa atenção e consciência espíritas requerem uma explicação plausível do significado da data e de sua representação perante o contexto filosófico-científico-moral da Doutrina Espírita.


Deve-se comemorar a Páscoa? Que tipo de celebração, evento ou homenagem é permitida nas instituições espíritas? Como o Espiritismo visualiza o acontecimento da paixão, crucificação, morte e ressurreição de Jesus? Em linhas gerais, as instituições espíritas não celebram a Páscoa, nem programam situações específicas para “marcar” a data, como fazem as demais religiões ou filosofias “cristãs”. Todavia, o sentimento de religiosidade que é particular de cada ser-Espírito, é, pela Doutrina Espírita, respeitado, de modo que qualquer manifestação pessoal ou, mesmo, coletiva, acerca da Páscoa não é proibida, nem desaconselhada.


O certo é que a figura de Jesus assume posição privilegiada no contexto espírita, dizendo-se, inclusive, que a moral de Jesus serve de base para a moral do Espiritismo. Assim, como as pessoas, via de regra, são lembradas, em nossa cultura, pelo que fizeram e reverenciadas nas datas principais de sua existência corpórea (nascimento e morte), é absolutamente comum e verdadeiro lembrarmo-nos das pessoas que nos são caras ou importantes nestas datas. Não há, francamente, nenhum mal nisso. Mas, como o Espiritismo não tem dogmas, sacramentos, rituais ou liturgias, a forma de encarar a Páscoa (ou a Natividade) de Jesus, assume uma conotação bastante peculiar. Antes de mencionarmos a significação espírita da Páscoa, faz-se necessário buscar, no tempo, na História da Humanidade, as referências ao acontecimento.


A Páscoa, primeiramente, não é, de maneira inicial, relacionada ao martírio e sacrifício de Jesus. Veja-se, por exemplo, no Evangelho de Lucas (cap. 22, versículos 15 e 16), a menção, do próprio Cristo, ao evento: “Tenho desejado ansiosamente comer convosco esta Páscoa, antes da minha paixão. Porque vos declaro que não tornarei a comer, até que ela se cumpra no Reino de Deus.” Evidente, aí, a referência de que a Páscoa já era uma “comemoração”, na época de Jesus, uma festa cultural e, portanto, o que fez a Igreja foi “aproveitar-se” do sentido da festa, para adaptá-la, dando-lhe um novo significado, associando-o à “imolação” de Jesus, no pós-julgamento, na execução da sentença de Pilatos.


Historicamente, a Páscoa é a junção de duas festividades muito antigas, comuns entre os povos primitivos, e alimentada pelos judeus, à época de Jesus. Fala-se do “pesah”, uma dança cultural, representando a vida dos povos nômades, numa fase em que a vinculação à terra (com a noção de propriedade) ainda não era flagrante. Também estava associada à “festa dos ázimos”, uma homenagem que os agricultores sedentários faziam às divindades, em razão do início da época da colheita do trigo, agradecendo aos Céus, pela fartura da produção agrícola, da qual saciavam a fome de suas famílias, e propiciavam as trocas nos mercados da época. Ambas eram comemoradas no mês de abril (nisan) e, a partir do evento bíblico denominado “êxodo” (fuga do povo hebreu do Egito), em torno de 1441 a.C., passaram a ser reverenciadas juntas. É esta a Páscoa que o Cristo desejou comemorar junto dos seus mais caros, por ocasião da última ceia. Logo após a celebração, foram todos para o Getsêmani, onde os discípulos invigilantes adormeceram, tendo sido aí o palco do beijo da traição e da prisão do Nazareno.


Mas há outros elementos “evangélicos” que marcam a Páscoa. Isto porque as vinculações religiosas apontam para a quinta e a sexta-feira santas, o sábado de aleluia e o domingo de páscoa. Os primeiros relacionam-se ao “martírio”, ao sofrimento de Jesus – tão bem retratado no filme hollywoodiano “A Paixão de Cristo”, segundo Mel Gibson –, e os últimos, à ressurreição e a ascensão de Jesus.


No que concerne à ressurreição, podemos dizer que a interpretação tradicional aponta para a possibilidade da mantença da estrutura corporal do Cristo, no post-mortem, situação totalmente rechaçada pela ciência, em virtude do apodrecimento e deterioração do envoltório físico. As Igrejas cristãs insistem na hipótese do Cristo ter “subido aos Céus” em corpo e alma, e fará o mesmo em relação a todos os “eleitos” no chamado “juízo final”. Isto é, pessoas que morreram, pelos séculos afora, cujos corpos já foram decompostos e reaproveitados pela terra, ressurgirão, perfeitos, reconstituindo as estruturas orgânicas, do dia do julgamento, onde o Cristo separará justos e ímpios.


A lógica e o bom-senso espíritas abominam tal teoria, pela impossibilidade física e pela injustiça moral. Afinal, com a lei dos renascimentos, estabelece-se um critério mais justo para aferir a “competência” ou a “qualificação” de todos os Espíritos. Com “tantas oportunidades quanto sejam necessárias”, no “nascer de novo”, é possível a todos progredirem.


Mas, como explicar então as “aparições” de Jesus, nos quarenta dias póstumos, mencionadas pelos religiosos na alusão à Páscoa? A fenomenologia espírita (mediúnica) aponta para as manifestações psíquicas descritas como mediunidades. Em algumas ocasiões, como a conversa com Maria de Magdala, que havia ido até o sepulcro para depositar algumas flores e orar, perguntando a Jesus – como se fosse o jardineiro – após ver a lápide removida, “para onde levaram o corpo do Raboni”, podemos estar diante da “materialização”, isto é, a utilização de fluido ectoplásmico – de seres encarnados – para possibilitar que o Espírito seja visto (por todos). Igual circunstância se dá, também, no colóquio de Tomé com os demais discípulos, que já haviam “visto” Jesus, de que ele só acreditaria, se “colocasse as mãos nas chagas do Cristo”. E isto, em verdade, pelos relatos bíblicos, acontece. Noutras situações, estamos diante de uma outra manifestação psíquica conhecida, a mediunidade de vidência, quando, pelo uso de faculdades mediúnicas, alguém pode ver os Espíritos.


A Páscoa, em verdade, pela interpretação das religiões e seitas tradicionais, acha-se envolta num preocupante e negativo contexto de culpa. Afinal, acredita-se que Jesus teria padecido em razão dos “nossos” pecados, numa alusão descabida de que todo o sofrimento de Jesus teria sido realizado para “nos salvar”, dos nossos próprios erros, ou dos erros cometidos por nossos ancestrais, em especial, os “bíblicos” Adão e Eva, no Paraíso. A presença do “cordeiro imolado”, que cumpre as profecias do Antigo Testamento, quanto à perseguição e violência contra o “filho de Deus”, está flagrantemente aposta em todas as igrejas, nos crucifixos e nos quadros que relatam – em cores vivas – as fases da via sacra.


Esta tradição judaico-cristã da “culpa” é a grande diferença entre a Páscoa tradicional e a Páscoa espírita, se é que esta última existe. Em verdade, nós espíritas devemos reconhecer a data da Páscoa como a grande – e última – lição de Jesus, que vence as iniqüidades, que retorna triunfante, que prossegue sua cátedra pedagógica, para asseverar que “permaneceria eternamente conosco”, na direção bussolar de nossos passos, doravante.


Nestes dias de festas materiais e/ou lembranças do sofrimento do Rabi, possamos nós encarar a Páscoa como o momento de transformação, a vera evocação de liberdade, pois, uma vez despojado do envoltório corporal, pôde Jesus retornar ao Plano Espiritual para, de lá, continuar “coordenando” o processo depurativo de nosso orbe.


Longe da remissão da celebração de uma festa pastoral ou agrícola, ou da libertação de um povo oprimido, ou da ressurreição de Jesus, possa ela ser encarada por nós, espíritas, como a vitória real da vida sobre a morte, pela certeza da imortalidade e da reencarnação, porque a vida, em essência, só pode ser conceituada como o amor, calcado nos grandes exemplos da própria existência de Jesus, de amor ao próximo e de valorização da própria vida.


Nesta Páscoa, assim, quando estiveres junto aos teus mais caros, lembra-te de reverenciar os belos exemplos de Jesus, que O imortalizam e que nos guiam para, um dia, também estarmos na condição experimentada por Ele, qual seja a de “sermos deuses”, “fazendo brilhar a nossa luz”. Comemore, então, meu amigo, uma “outra” Páscoa. A sua Páscoa, a da sua transformação, rumo a uma vida plena.

Por Marcelo Henrique







Oportunidades desprezadas

Era a semana da Páscoa. Nunca mais haveria dias de tal significado.
O Pastor estava entre os homens e os homens não O identificaram.
Naquele primeiro dia dos quatro últimos de Sua jornada na Terra, Jesus estava no Templo de Jerusalém. Como muitas vezes anteriores, passara o dia a ensinar às gentes que O desejassem ouvir.
E como das vezes anteriores, sofreu os ataques dos sacerdotes, daqueles mesmos que eram os líderes religiosos de um povo ávido de justiça e consolo.
Então, no entardecer, quando o dia começava a morrer, deixando-se abraçar lentamente pela noite, o Mestre demonstrou Seu cansaço.
Não era o cansaço do povo, das gentes sofridas, das dores multiplicadas que Lhe chegavam, em ondas constantes.
Era o cansaço por verificar o desprezo à religiosidade justamente dos que deveriam ser os mais interessados na preservação do patrimônio religioso.
E eles desprezavam a mensagem de que era portador o Messias.
Num lamento, falou Jesus e o Evangelista Mateus anotou:
Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas aqueles que são enviados a ti. Quantas vezes eu quis reunir os teus filhos do mesmo modo que a galinha recolhe debaixo das asas os seus pintinhos! E tu não o quiseste. Eis que a tua casa ficará deserta.
Jesus se encontrava na capital religiosa do mundo de então, em plena semana da festa religiosa mais importante do ano.
Ele era o Rei, o Enviado, o Pastor das almas e eles não se davam conta disso.
Todos se preparavam para a comemoração da Páscoa e não aproveitavam a presença celeste entre eles, o Mensageiro mais excelso que a Terra conheceu.
Era um momento especial e os homens o deixaram escorrer por entre os dedos.

* * *

Hoje, ainda, existem oportunidades desprezadas por muitas criaturas.
Deixamos de atender o convite do Pastor para correr em busca de valores efêmeros. Coisas que hoje são valorizadas e amanhã não mais farão parte do rol de itens importantes.
Somente os valores reais são imperecíveis, inalteráveis no tempo.
A serenidade com que Sócrates recebeu a pena de morte que lhe foi imposta é a mesma serenidade que desfrutam todos os que compreendem que a vida é uma passagem rápida por um mundo de formas e inconsistências.
A paz de espírito que movia Gandhi é a mesma hoje, para todos os que abraçam a proposta da não-violência.
O amor ao próximo que motivou Albert Schweitzer a se embrenhar na África Equatorial Francesa para atender aos seus irmãos é o mesmo que moveu Madre Teresa de Calcutá, nas estradas da Índia e nas ruelas do mundo.
É tempo de pensar!
É tempo de reformular ações.
Tudo para que não venhamos a nos transformar em uma casa vazia, um lugar deserto.
Tudo para que nos voltemos para as coisas do Espírito, atemporais, imperecíveis.
O que equivale a dizer: sem apegos materiais. Conscientes de que os bens da Terra são para serem usados, para nos servirem, não para nos dominarem.
Conscientes de que as chances de crescimento devem ser aproveitadas, porque nunca se reprisarão da mesma forma, na mesma intensidade...
Pensemos nisso!

(Redação do Momento Espírita)





O Espiritismo não celebra a Páscoa, mas respeita as manifestações de religiosidade das diversas igrejas cristãs, e também não proíbe que seus adeptos manifestem sua religiosidade.

Páscoa, ou Passagem, simboliza a libertação do povo hebreu da escravidão sofrida durante séculos no Egito, mas o Cristianismo comemora a ressurreição do Cristo, que se deu na Páscoa judaica do ano 33 da nossa era, e celebra a continuidade da vida.

O Espiritismo, embora sendo uma Doutrina Cristã, entende de forma diferente alguns dos ensinamentos das Igrejas Cristãs. Na questão da ressurreição, para nós, espíritas, Jesus apareceu à Maria de Magdala e aos discípulos, com seu corpo espiritual, que chamamos de perispírito. Entendemos que não houve uma ressurreição corporal, física. Jesus de Nazaré não precisou derrogar as leis naturais do nosso mundo para firmar o seu conceito de missionário. A sua doutrina de amor e perdão é muito maior que qualquer milagre, até mesmo a ressurreição.

Isto não invalida a Festa da Páscoa se a encararmos no seu simbolismo. A Páscoa Judaica pode ser interpretada como a nossa libertação da ignorância, das mazelas humanas, para o conhecimento, o comportamento ético-moral. A travessia do Mar Vermelho representa as dificuldades para a transformação. A Páscoa Cristã representa a vitória da vida sobre a morte, do sacrifício pela verdade e pelo amor. Jesus de Nazaré demonstrou que pode-se executar homens, mas não se consegue matar as grandes idéias renovadoras, os grandes exemplos de amor ao próximo e de valorização da vida.

Como a Páscoa Cristã representa a vitória da vida sobre a morte, queremos deixar firmado o conceito que aprendemos no Espiritismo, que a vida só pode ser definida pelo amor, e o amor pela vida. Foi por isso que Jesus de Nazaré afirmou que veio ao mundo para que tivéssemos vida em abundância, isto é, plena de amor.

Amílcar Del Chiaro Filho 
Este artigo foi publicado na íntegra pela Revista Católica 'Missões' - da Ordem Consolata.






Caminhai com Determinação

Filhos, apesar dos percalços que enfrentais, inclusive no que se refere à conquista do pão de cada dia, prossegui caminhando com determinação.
Compreendei o eco do passado distante nas lutas que vos alcançam no presente: o filho rebelde, o cônjuge difícil, a carência material, o assédio sistemático das trevas...

Não descreiais do Amparo Divino, através dos amigos do Mais Alto, que não vos deixam a sós com as vossas provas.

Não fosse pela intercessão daqueles que por vós se interessam do Além, é possível que vos precipitásseis em mais profundos abismos de dor.

Inútil pretender qualquer colheita sem justa semeadura.

Por outro lado, de que valeria lançar sobre a gleba inculta a semente promissora?

Quantos anseiam por terem, e que nada fazem para possuirem?
Adquiri mais ampla compreensão da vida e atinareis com a causa de todos os vossos padecimentos.

Toda lágrima encerra uma lição e se constitui num estímulo ao progresso.

Quantos são os que negam a existência de Deus, unicamente por não serem atendidos em seus caprichos de ordem pessoal?

O que não tendes nem sempre deve ser interpretado por demérito de vossa parte. Muitas vezes, a providência que vos é mais necessária ao esforço de auto-superação é o obstáculo que vos parece restringir os movimentos.

Caminhai, pois, com alegria, sem permitir que a descrença se vos insinue no espírito.


Bezerra de Menezes


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